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sábado, 20 de dezembro de 2014

Democracia dentro da escola existe?



Na maioria das unidades a democracia só é exercida se beneficia a gestão ou o professor. O aluno pouco se manifesta e quando o faz é repreendido.
Difícil entender quando o objetivo da educação, quero dizer, o jargão defendido pela maioria  é o do aluno cidadão, de promover a cidadania.
Quantas escolas que você trabalhou professor que possui grêmio escolar? Que o aluno participa, PARTICIPA do conselho de classe, de escola?
A participação do aluno é essencial para uma escola democrática, para isto é necessário que o professor se posicione como um ser em construção, que aprende com o educando e pode ser questionado por este. É importante que haja abertura para mudança tanto por parte dos professores quando da gestão da unidade escolar.
Somos pessoas que podem ser questionadas pelos alunos e isso produz um ambiente de diálogo e aprendizado existente em poucas escolas. Muito se fala e pouco se faz!
É importante que o professor defenda esta bandeira. Lutamos por democracia dentro da escola mas normalmente queremos nosso espaço como docentes frente os gestores e políticos que de forma horizontal criam políticas educacionais e agem sem nos consultar acerca de temas que muito nos interessam, que vivenciamos no nosso cotidiano e por este motivo temos muito mais o que dizer, outros olhares e propostas.
Mas e com o aluno é diferente? Também ele não teria muito o que dizer acerca das regras estabelecidas, dos canais de comunicação entre alunos e direção, alunos e professores?

Penso que sim, e penso que como educadores devemos incentivar a participação democrática do aluno nas decisões, não como massa de manobra, manipuláveis pelos professores e direção conforme a conveniência do momento e sim com autonomia e consciência. 

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Professor e Tecnologia

Gosto de ter proximidade com meus alunos, isso produz vínculo o que facilita muito meu trabalho. Atualmente tenho um facebook profissional e um WhatsApp só para atendê-los.
Os resultados são vários, desde eu gastar muito tempo com isso até maior número de adesão as tarefas que proponho em sala de aula. 
Para quem tiver interessado em pesquisar formas de utilizar as novas tecs em sala de aula eu indico um blog muito bacana que não é nada chato como costuma ser os feitos por professores rsrsrs ( desculpe, mas a maioria é bastante enfadonho). O conteúdo é relevante e a diversidade de propostas atinge a educadores com diferentes realidades. Ai vai , é só clicar na imagem e explorar http://www.professorwifi.com.br/

MEU Pequeno Manifesto CONTRA a Reprovação


Sempre achei que trabalhar em escola pública fosse um ato político e, depois de um final de ano conturbado...reafirmo minha opinião. Ser professor de escola pública não é apenas transmitir conhecimento, exigir do aluno que no final do bimestre tenha compreendido e aprendido o conteúdo. Ser professor é saber que a sociedade tem excluído os moradores da periferia e se assim a escola o fizer com sistemas de reprovação baseada em conteúdos sem significado para o aluno, ou baseado em notas, em conceitos, em expectativas criados pelo professor... se assim fizermos estaremos reproduzindo a exclusão social mesmo dentro de uma escola de periferia. 
Educação para emancipação, educação que liberta não necessariamente é aquela que os vestibulares exigem e sim aquela que leva o educando a criticar o próprio sistema de seleção para a universidade pública, que o leva a sonhar com escolas e universidades públicas para todos, em ser médico na periferia...que o leva a sonhar não sob a ótica do mundo preconceituoso e injusto de hoje, mas sonhar, imaginar, e construir um mundo baseado na justiça social, na equidade.
REPROVAÇÃO NÃO!!! 
O sistema capitalista já reprova os pobres, seleciona com valores não cultivados por nós pobres, seleciona o que é válido saber, quais valores se pode cultivar para ainda assim ter “sucesso”, reprova, demite... 
...porque a escola deveria fazer o mesmo?